*Matéria extraída do site CachorroGato
Por: Fábio Toyota
A coleira como método de identificação não é infalível. Um cão ou gato que se perde de casa, pode acabar perdendo a coleira no caminho, por diversas razões. Como a coleira com a etiqueta de identificação pode falhar, foi tentado solucionar esse problema com tatuagens. Porém além de doloroso, se o cão ou o gato estiver em uma situação dessas, longe de casa, e um estranho se aproximar, dificilmente vai deixar que este estranho lhe toque, em busca da tatuagem. Aí surgiu o microchip para cães e gatos.
O microchip para cães e gatos é uma forma popular e moderna de identificar o animal de estimação de um modo eficaz e seguro. O microchip é um micro-circuito eletrônico, de tamanho aproximado a um grão de arroz, sendo assim possível implantá-lo sob a pele. O microchip para animais contém um código exclusivo e inalterável que transmite informações específicas.
O uso de microchip para cães e gatos já é obrigatório em muitos lugares.
Quando o microchip para gatos e cachorros é utilizado:
- É obrigatório implantar o microchip no cachorro ou no gato se o animal estiver viajando para qualquer dos países da Europa e no Japão;
- Criadores de cães e gatos: utilizam o microchip por exigência de Associações, para assegurar a origem da raça e impedir falsificações de pedigree;
- Por donos: para que seja possível a identificação caso o bichinho de estimação se perca.
Pontos a serem observados ao optar pela implantação do microchip no animal
A princípio não há uma restrição quanto ao cão ou gato que irá receber o microchip para animais, pode ser de qualquer raça, tamanho e peso. A indicação seria que o microchip fosse implantado após, pelo menos, os dois meses de idade do animal, mas ele já pode ser injetado a partir do 10º dia de vida do animal. O que é comum de ocorrer é a implantação do microchip no terceiro mês de vida do cão ou gato, quando é dada a terceira dose da vacina múltipla.
O custo, em média, para o procedimento fica em torno de R$90 a R$100. Os cães e gatos não deveriam apresentar reações após o procedimento, mas pode acontecer do corpo do animal rejeitar o microchip, contudo, isso se deve a uma reação totalmente individualizada. O microchip em cães e gatos deve ser colocado na região da nuca do animal, para facilitar a leitura.
A implantação é realizada com uma seringa especial, parecida com aquela utilizada para aplicar vacinas. Não é feito nenhum tipo de anestesia para injetar o microchip, é como se fosse uma injeção comum.
O microchip para cães e gatos não possui nenhum tipo de bateria e fica inerte o tempo todo enquanto não for ativado. Ele só emite energia ao ser lido pela leitora, para a qual mostrará os dados que ele contém. Como o microchip fica dentro de uma cápsula de biovidro cirúrgico (mesmo material utilizado em marca-passos), a durabilidade deste dispositivo será o tempo que a cápsula leva para se decompor, que é de aproximadamente 100 anos.
Leitura de código e rastreamento
Existe um leitor próprio para ler o microchip. Ele contém um scanner, que faz a varredura do sinal emitido pelo chip através de uma frequência de rádio baixa, após ler o código, este é mostrado no visor do leitor.
O dono preenche um cadastro, fornecido pela empresa fornecedora do microchip para cães e gatos, onde as informações ficam em um sistema de banco de dados. O leitor capta o número, esse número é verificado pela empresa e é feita a busca no banco de dados, encontrando, assim, informações de quem é o dono, endereço e contato do mesmo.
Vantagens
- O microchip não precisa de nenhum tipo de recarga, só irá ser ativado pelo leitor;
- É impossível que o cão ou gato perca o microchip;
- Não para de funcionar por toda a vida do animalzinho;
- Não é necessário realizar nenhum tipo de manutenção.
Desvantagens
- Não há um banco de dados unificado no Brasil;
- Apesar do leitor seguir um padrão internacional, para que ela leia todos os microchips, o dono vai precisar se cadastrar nos dois grandes bancos de dados em nosso país, para garantir que o leitor consiga buscar os dados;
- Nem todas as clínicas veterinárias possuem um leitor de microchip;
- O microchip não localiza o cão ou o gato, como um sistema de GPS, somente serve de identificação se alguém encontrar o animal e dispor de um meio de usar o leitor no animal.